Processo Clínico Eletrónico

Ficha de Projeto | SAMA2020 | Operação nº 37737 | Processo Clínico Eletrónico

 

Designação do Projeto | PCE – Processo Clínico Eletrónico

Código do Projeto | POCI-05-5762-FSE-037737

Objetivo principal | Melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, bem como a sua utilização e qualidade

Região de intervenção | Lisboa

Entidade beneficiária | CENTRO HOSPITALAR LISBOA NORTE EPE

Data de aprovação | 2016-01-18

Data de início | 2015-09-14

Data de conclusão | 2018-11-14

Custo total elegível | 2.999.656,74€

Apoio financeiro da União Europeia | 1.708.304,51€

 

Objetivos

A operação concorreu para a prossecução dos seguintes objetivos e prioridades: Reduzir os custos de contexto através do reforço da disponibilidade e fomento da utilização de serviços em rede da Administração Pública e melhorar a sua eficiência.

 

Principais atividades

Prestação de cuidados médicos em mobilidade (M-Health) – implementação do Processo Clínico Eletrónico em todos os serviços do CHLN

Laboratórios Clínicos Desmaterializados – revisão dos processos e fluxos de informação, permitindo otimizar os recursos e reduzir os seus custos. Com esta iniciativa pretendeu-se integrar todos os processos, equipamentos e aplicações para que se comportem como um sistema único, integrado e digital.

Informatização dos blocos operatórios – informatização dos 10 Blocos Operatórios (Queimados UCI, Queimados/Cirurgia Plástica, Otorrinolaringologia, Obstetrícia, Angiologia/Cirurgia Vascular, Oftalmologia, Ginecologia, Broncologia, Urologia e Recobro Central) através da implementação de uma solução informática, permitindo, desta forma, que o registo referente à anestesia seja efetuado informaticamente

Segurança da Informação – O CHLN pretendeu promover uma abordagem faseada, que assegure o funcionamento e operacionalidade do processo clínico eletrónico, em alinhamento com o definido no plano sectorial GPTIC para a saúde:

  • Auditoria e avaliação da segurança da informação nos sistemas já implementados, com recurso à validação dos controlos contemplados nas boas práticas
  • Consultoria e elaboração das políticas e procedimentos a implementar e definição dos controlos relevantes para o CHLN
  • Implementação de um conjunto de medidas de segurança – Disaster Recovery, Business Continuity Plan e a Política de Backups, para salvaguarda da informação mais crítica

 

Resultados:
  • Formação a cerca de 60% dos médicos do CHLN, para utilização do novo EPR multiplataforma;
  • Implementação do EPR Multiplataforma nos serviços previstos permitiu maior facilidade de acesso, rapidez e incremento da qualidade de serviço;
  • Melhoria da performance da rede informática e capacidade de armazenamento de informação;
  • Redefinição da estratégia de segurança, permitindo a salvaguarda da informação mais crítica (grande parte dela contante no processo clínico eletrónico dos utentes). Neste sentido, os acessos aos dados clínicos pelos profissionais de saúde serão assegurados, garantindo uma melhoria no funcionamento das aplicações;
  • Desmaterialização do laboratório de Neuropatologia, em específico para a área de Anatomia Patológica, o que permitiu o acesso aos resultados de Anatomia Patológica via aplicação do médico mobile, validação automática de resultados de exames e registo em histórico no processo único do utente;
  • Informatização dos blocos que permitiu o acesso no bloco aos resultados clínicos da consulta de anestesia, possibilitando a diminuição do tempo de registo (em média de 30 minutos por cirurgia) e de erros de administração, integração em real time com os Cuidados Intensivos, acesso a Protocolos Anestésicos e de Procedimentos e possibilidade de extração de dados estatísticos para análise de gestão clínica.