Exames

 

Exames complementares realizados pelo GCE

 

Ressonância Magnética  (3,0 Tesla) –  realizado para avaliar a anatomia cerebral e caracterizar eventuais lesões que possam dar origem a epilepsia. São realizados protocolos de análise especificamente definidos para estudar doentes com epilepsia.

Monitorização vídeo-EEG – electroencefalograma prolongado, geralmente durante 5 dias (mas variável, conforme o quadro clínico) em regime de internamento, com registo simultâneo das crises epiléticas por uma câmara de vídeo. Em casos selecionados e, portanto, menos frequentemente, este exame pode ter de ser realizado colocando os elétrodos – tiras, grelhas – diretamente em contacto com o cérebro, e a maior ou menor profundidade, sendo necessário, neste caso, uma operação prévia (craniotomia). A este conjunto de procedimentos chamamos monitorização invasiva. Durante este exame existe, frequentemente, a necessidade de reduzir ou interromper a medicação antiepilética.

SPECT – exame aparentado com uma radiografia com injeção de um produto radioativo, quer seja no intervalo, quer seja durante as crises, para verificar se ela se fixa na zona do cérebro que aparenta estar lesada.

PET (semelhante ao SPECT).

Avaliação neuropsicológica – realização de testes para determinar a presença ou ausência de defeitos cognitivos prévios à cirurgia, nomeadamente alterações da linguagem, da atenção e da memória. Esta avaliação vai permitir monitorizar o funcionamento cognitivo após a cirurgia, razão porque o doente deverá ser chamado para realizar novas avaliações após a mesma.

Avaliação psiquiátrica – visa a clarificação de patologia psiquiátrica atual ou passada que possa condicionar a adesão ao projeto de tratamento, bem como determinar a capacidade de compreender os benefícios e riscos associados ao procedimento. São utilizadas, igualmente, escalas e testes psicopatológicos. Esta avaliação vai permitir também monitorizar o estado mental após o procedimento, razão pela qual o doente deverá ser chamado para realizar novas avaliações após a intervenção.

 

Ressonância magnética funcional – é uma ressonância magnética em que é necessário realizar algumas tarefas cognitivas, permitindo assim determinar as áreas cerebrais que são responsáveis pode desempenhar funções determinadas. Podem ser realizadas, por exemplo, para avaliar as áreas responsáveis pela linguagem, motricidade, etc.