Cirurgia Plástica

SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA



Enfermeiros-Chefes

Teresa Amaro – Serviço de Cirurgia Plástica, Piso 7

Ana Paula Prata – Unidade de Cuidados Especiais de Queimados, Piso 7

Maria Fátima Esteves-Bloco Operatório, Piso 7

Dulce Neto – Consulta Externa, Piso -1

Administrador Hospitalar:

Rita Guimarãis


Contactos

Tel: 21 780 5208 (Secretária do Diretor)

Caracterização do Serviço

Orientação Estratégica


Missão

O Serviço de Cirurgia Plástica do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN) é uma unidade assistencial integrada num hospital universitário do Grupo III com as seguintes responsabilidades:

1. Assegurar a resposta em todas as vertentes desta especialidade a uma vasta área geográfica de referência primária e secundária;

2. Servir uma Urgência Polivalente com Centro Trauma de última linha, em funcionamento contínuo e permanente;

3. Articular-se com o restante tecido assistencial hospitalar em ambiente de cooperação e interdisciplinaridade para cobrir as necessidades desta especialidade, supervenientes na atividade clínica dos outros serviços do Centro Hospitalar e para colmatar as necessidades assistenciais de outras áreas dos doentes a seu cargo;

4. Responsabilizar-se técnica e administrativamente pela drenagem de pacientes deste foro a que, por qualquer motivo, não seja possível dar resposta no Centro Hospitalar.



Nos termos da Lei deve ainda o Serviço assegurar:

5. A formação médica contínua dos seus clínicos;

6. A preparação de Internos de especialidade, segundo as normas estabelecidas pelo Regulamento do Colégio de Especialidade de Cirurgia Plástica da Ordem dos Médicos;

7. Na qualidade de Serviço universitário, o ensino pré-graduado da Cirurgia Plástica aos alunos da Faculdade de Medicina de Lisboa (FML).



São ainda Missões do Serviço:

1. Melhorar a qualidade da articulação com os Cuidados Primários da sua área de influência

2. Desenvolver a cooperação Internacional a nível assistencial e formativo

3. Colaborar na Formação de Internos das Outras Instituições Nacionais em áreas em que é referência

4. Desenvolver, organizar e dar estrutura (Centros de referência Nacionais e Redes Europeias) a áreas Técnico-científicas ”de ponta” em que desenvolve trabalho

5. Fomentar a produção Científica e a Investigação Clinica na área de Especialidade.


Valores

Nos anos 50 do século passado a Cirurgia Plástica ensaiava os primeiros passos como especialidade Médica autónoma em Portugal e viria a ser reconhecida como tal em 1964, há portanto 61 anos.

Dos médicos então itinerantes pelos Serviços Cirúrgicos e pela Urgência dos vetustos Hospitais Civis, tratando traumatizados da face e queimados, foi Baptista Fernandes que abriu em 1965 o Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial do Hospital de Santa Maria. No tecido hospitalar o primeiro Serviço de Cirurgia Plástica nasceu no Hospital de Santo António no Porto em 1960, sob a direção de Guimarães e Sousa, após ter sido abortado o projeto pioneiro anteriormente iniciado nos Hospitais Civis de Lisboa. Em fins dos anos 60, pela mão do Professor Doutor Juvenal Esteves, Batista Fernandes inicia o ensino pré-graduado de Cirurgia Plástica integrado na cadeira de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Lisboa.

O Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Santa Maria é o primeiro a ensaiar um modelo organizativo de sub-especialização dos quadros atingindo rapidamente relevância, contribuindo decisivamente para a cimentação da especialidade no panorama médico nacional e tornando-se um polo de desenvolvimento, referência técnica e adquirindo visibilidade internacional.

Sucessivamente dirigido pelo seu fundador, Prof. Dr. António Maria Batista Fernandes, pela Profª Dra. Maria Júlia Amaral, pelo Prof. Dr. Acácio Cordeiro Ferreira e pelo Prof. Dr. Manuel Caneira da Silva manteve a condição de um dos maiores e mais ativos Serviços Nacionais de Cirurgia Plástica. As vicissitudes dos modelos organizativos do SNS e do sector da Saúde em Portugal e dificuldades internas crescentes acabaram por fazê-lo atravessar um conturbado período de desestruturação, resultando numa saída em catadupa dos seus quadros, de fusão do tecido hierárquico e de risco iminente de perda de capacidade de intervenção assistencial e formativa.

É neste gravíssimo contexto, ciente da imprescindibilidade dum Serviço desta especialidade numa unidade hospitalar universitária como é Santa Maria, que o Conselho de Administração do CHULN propõe superiormente um projeto de intervenção de emergência, visando a refundação do Serviço de Cirurgia Plástica. E é ainda nesta a tarefa impar, inédita e complexa que, com um reduzidíssimo conjunto de instrumentos administrativos e organizativos disponíveis e com uma enorme e compreensível pressão por parte de toda a estrutura hospitalar, o Diretor e os profissionais do Serviço de Cirurgia Plástica do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte relançaram este Serviço como uma referência no Panorama Hospitalar Português.

Trata-se de uma tarefa coletiva sempre inacabada, exigindo empenhamento, disciplina e foco, em que o apoio, a disponibilidade, a plasticidade e a compreensão do Conselho de Administração do CHULN continuam a ser durante muito tempo, necessários.


Visão

1. O Serviço de Cirurgia Plástica é uma unidade do SNS integrado no CHUL Norte.

2. É uma unidade hierarquizada sob responsabilidade central dum Diretor de Serviço com autoridade técnica e administrativa sobre todo o conjunto de profissionais colocados no Serviço, no respeito das autonomias técnicas de cada corpo profissional.

3. O Diretor de Serviço responde perante o Diretor Clínico e o Conselho de Administração do CHULN e, na atividade de formação pré-graduada, perante o Diretor da FML.

4. Estrutura-se, enquanto Serviço clínico, em torno de sectores especializados distribuídos aos quadros médicos que assumem a responsabilidade de assegurar as respetivas vertentes assistenciais e formativas e de planificar e concretizar o seu desenvolvimento técnico e científico.

5. A responsabilidade do ensino pré e pós-graduado é transversal aos médicos do Serviço, na medida das suas capacidades e diferenciação, de acordo com a planificação e distribuição de tarefas, orientado pelo Diretor de Serviço que é Professor Convidado da FML.


Âmbito de Atuação do Serviço

1. Os sectores especializados do Serviços são:

  • Cirurgia Plástica Geral;
  • Queimados;
  • Cirurgia Maxilo-Facial;
  • Cirurgia Plástica Pediátrica;
  • Cirurgia da Reconstrução Mamária;
  • Cirurgia da Mão, Plexo Braqueal e Nervo Periférico;
  • Cirurgia Reconstrutiva Oncológica da Cabeça e Pescoço;
  • Cirurgia Reconstrutiva do Membro Inferior
  • Cirurgia das Craneo-sinostoses;
  • Cirurgia dos Tumores da Pele e dos tecidos moles.
  • Cirurgia do Contorno Corporal


2. As unidades funcionais do serviço são:

  • Internamento;
  • Consulta Externa;
  • Urgência Externa e Interna, incluindo à Unidade de Queimados;
  • Bloco Operatório;
  • Unidade de Queimados e Sala de Operações da Unidade de Queimados;
  • Sector de Ambulatório e Sala de Ambulatório;
  • Apoios periféricos e assistência aos Serviços;
  • Formação pré e pós-graduada, registo da atividade clínica, atividade científica e imagem.